quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mauriti-CE: Populares ameaçam interditar CE-384 por conta do grande número de acidentes entre o Ceará e a Paraíba

(Fonte: Site Miséria)
O crescente número de acidentes na rodovia estadual CE-384, entre a BR-116 e o estado da Paraíba, passando pelo município de Mauriti, vem preocupando a população residente às margens da estrada. Levantamentos extra-oficiais apontam o registro de 28 acidentes somente este ano ou mais de dois todos os meses. Pior que isso, oito pessoas já morreram em acidentes envolvendo carros e motos.

Nos bairros Dantas, Vila de Fátima e Novo Mauriti, por exemplo, moradores cobram de órgãos estaduais maior fiscalização e a ampliação na sinalização tanto vertical quanto horizontal ao longo da rodovia. Caso a situação não mude, a população planeja fechar a estrada. Todavia, ainda não existe uma data definida para a mobilização com o objetivo de sensibilizar as autoridades.

A construção do canal de transposição das águas do Rio São Francisco garantiu a elevação no volume de tráfego pela CE-384 e o conseqüente número de acidentes. A reportagem do Site Miséria conversou com a doméstica Maria de Fátima Bezerra, moradora do bairro Novo Mauriti, a qual reclama contra o que considera má-sinalização e a ausência de fiscalização que possa contribuir para que motoristas não desrespeitem o Código de Trânsito Brasileiro.

Normalmente, quando isso ocorre, surgem as possibilidades e até acidentes. Segundo ela, os motoristas passam em alta velocidade a exemplo dos pilotos em suas motos. Com medo de algo pior, a doméstica diz que já nem deixa mais seus filhos brincarem no terreiro da casa. O não uso do capacete por motoqueiros é a ilegalidade mais comum e presente na maioria das mortes nos acidentes com motocicletas.

O Demutran de Mauriti não tem a competência para fiscalizar a rodovia e aguarda a celebração de convênio com o Detran para fazê-lo o que pode ocorrer até o fim de janeiro, segundo o diretor do departamento, Luiz Leite. O prefeito de Mauriti, Isaac Júnior também tem pressa na celebração do convênio e diz ser pressionado pela população tornando-se um interessado direto na solução. Ele cobra ainda maior atenção por parte da Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

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